Diálogo sobre nossos pontos-de-partida e nosso acordo de princípios.
Vamos conversar, simplesmente trocar ideias, com líderes
empresariais do agronegócio.
1. Revele para sua empresa o bom consultor que você é!
Os dirigentes, hoje saturados de problemas gerenciais, sonham em contratar uma grande empresa de consultoria que faça uma “re-engenharia total” e, em um “passo de mágica”, resolvam todos os seus problemas. Ledo engano: não há, no mais das vezes, recursos de conhecimento da própria empresa (toda a sua experiência acumulada) para fazê-lo. Não se transplantam experiências apenas sugerindo-as, sem as discutir e vivenciar. Esquecem os dirigentes que eles mesmos podem ser seus (melhores) consultores. Basta dialogar com líderes empresariais que foram seus próprios consultores e que revelaram soluções próprias e que foram bem sucedidas. Além disso, vai valer à pena emponderar – transferir poder a alçada, com cobrança de resultados – seus colaboradores para participarem do exercício de resolver seus problemas e definir as estratégicas das áreas funcionais e da empresa como um todo. Esse é novo tempo.
2. Pilote sua empresa como um piloto pilota sua aeronave
Há muito descrédito com relação a checking lists. De fato não há “receitas de bolo” universais. Mas experimente pilotar um avião sem um checking list de decolagem e pouso. É bom ter algo parecido a um checking list das áreas críticas no cockpit de sua empresa. Eles podem ter muito valor para quem sabe usar. Tudo é arte. “O diabo está nos detalhes”. Se a empresa está crescendo é como um avião decolando. Quem faz a empresa crescer são as forças dos colaboradores-parceiros.
Quem decola o avião é a turbina. Mas uma vez que a empresa
alçou vôo, o ajuste ao mundo é responsabilidade dos dirigentes. Quem pousa o
avião é o piloto. Seja um bom piloto para um “safe landing” (pouso suave),
quando necessário. Mas, importante, nunca ligue o piloto automático na sua
empresa!
3. Não há razão alguma para todas as empresas (de pequeno e
médio porte) do agronegócio não utilizarem as ferramentas mais sofisticadas de
gestão técnica
Por uma simples razão: um número muito grande de empresas do setor já utiliza estas ferramentas. Algumas aprenderam a utilizá-las por tentativa e erro. Outras utilizam as ferramentas empresariais modernas por gestão mais profissionalizada. Logo, todas as organizações podem usar estas ferramentas. Basta colocar umas em contato com as outras. Estabelecer um diálogo entre os líderes empresariais que usaram as ferramentas, que auferiram elevados retornos e resultados ao usá-las. É mais fácil dialogar com que fez, faz e fará algo muito prático e capaz de gerar resultados.
Até o advento da nossa ciência da gestão os dirigentes e
empresários administravam por tentativa e erro. Isso consumia muito tempo. As
decisões eram rápidas porque não se podia ver com clareza seus efeitos. Agora
com métodos técnicos de gestão, os dirigentes e empresários têm mais tempo para
elaborar suas estratégias e tomar suas decisões. Desenhar estratégias com base
em avaliação de seus riscos e da força de ações mitigadoras.
Nota Importante
Não há razão nenhuma para o agronegócio não utilizar todas
as mais modernas ferramentas empresariais. Ele mais do que qualquer setor
precisa! Só que o volume de informações hoje que freqüenta as bibliotecas,
editoras e empresas de venda de livros é imenso! Este site se propõe, através
de uma forma inteligente, facilitar o acesso ao que há na fronteira do
conhecimento, para os dirigentes e empresários que não têm muito tempo. E devem
acessar as informações de forma prazerosa, como se um entretenimento fosse.
Nossa proposta é que as pessoas se apaixonem pelo conhecimento. Naveguem pelo
site por prazer. Economizando tempo...
4. Porque aquele profissional ocupa aquela posição na
hierarquia da empresa?
Se ele lá está certamente é porque há um traço diferencial que o distinguiu dos demais candidatos ao Quadro de Acesso quando a vaga foi aberta e foi conduzido um processo seletivo que escolheu candidatos diferenciados. Algo muito diferenciado que podemos investigar, porque, quanto mais elevado o cargo na hierarquia da empresa, tanto maiores são as habilidades requeridas (as cognitivas e as não-cognitivas). Esse é um princípio a ser observado em todas as áreas de atuação da empresa: desconfiar sempre de algo que possa representar um breakthrough (uma descontinuidade) no processo de gestão que gerou profissionais que, por sua vez, geraram resultados significativos para a organização. Sempre nosso compromisso é com resultado!
Mas é preciso medir o resultado a cada nova iniciativa,
idéia, estratégia, posta em prática na nossa empresa por alguém que tem
características especiais que devemos buscar conhecer. Mas para isso precisamos
ver claramente como outros profissionais introduziram novas estratégias,
medidas e ações estratégicas nas suas empresas. A partir daí conheceremos o
perfil do profissional escolhido para cada posto da empresa, do supervisor ao
presidente da organização.
5. Até o advento da pesquisa agropecuária os avanços na
produtividade eram feitos por tentativa e erro. Hoje a genética eliminou esse
tempo. Esse tempo de tentativa e erro também acabou para a empresa!
Desde que o homem domesticou as plantas e os animais há mais de 12.000 anos até o advento da Pesquisa Moderna o relativo aumento da produtividade das lavouras e pecuária eram feitos por tentativa e erro. Esse processo continha avanços e retrocessos. E, o que é pior, consumia muito, muito tempo. Hoje não se admite mais esse tipo de enfoque na pesquisa e na Gestão Estratégica. Com o advento dos métodos científicos da pesquisa moderna evoluiu-se para os melhoristas e recentemente para os geneticistas. A pesquisa mudou de melhoristas para cientistas.
Um novo grande salto qualitativo foi o advento dos avanços
da biologia e da genética. Com ela poupou-se o tempo do fator mais escasso: o
tempo dos pesquisadores. O mesmo ocorreu com a gestão. Do tempo da gestão por
tentativa e erro hoje vivemos o tempo da Ciência da Gestão. A mais importante
constatação nesse processo evolutivo é que o empresário que não ingressou ainda
no tempo da Ciência da Gestão gasta tempo demais em tentativas e erros. No
processo denominado de intuição.
Se você for um “cientista da gestão” sobrará muito tempo
para você descobrir avanços notáveis na gestão da sua empresa que produzirá
resultados espetaculares. Porque esse foi o denominador comum de todas as
ciências. E falando em Genética, vamos usar analogias da Biologia Molecular
para entender qual o papel dos genes (colaboradores-chaves na empresa) no DNA
Corporativo e no Genoma Corporativo.
6. O melhor livro de gestão profissional está sendo escrito
hoje e agora pelos líderes empresariais do agronegócio, (por você mesmo!)
Quando os livros são inscritos as experiências que os inspiraram já ocorreram há muito, muito tempo. Além disso, os que os escrevem “engrossam” muito as experiências com capítulos inteiros que podiam ser resumidos no relato puro e simples de uma experiência vivenciada por um empresário ou um grupo de empresários sem grandes considerações sobre a experiência em si. Ela é auto-evidente. Muito do que se escreve hoje já é passado.
Tudo é passado no mundo em que você tem que “correr muito”
para ficar no seu mesmo lugar! Para não ficar para trás. Por que não, então,
ler o que está ocorrendo hoje mesmo, sobre o que os líderes empresariais estão
fazendo hoje e agora. Tanto mais porque se estas experiências não fossem bem
sucedidas elas não estariam produzindo os resultados espetaculares que
colocaram o Brasil entre as superpotências agro-exportadoras do mundo. O que
ocorre hoje é o futuro.
7. O que está por trás dos resultados espetaculares do
agronegócio brasileiro?
Muitos dirão que são solos, clima, insolação; outros dirão que é pesquisa, tecnologia, etc. Nós já paramos para pensar que pode ser GENTE? Mais do que muito bons técnicos que dominaram a tecnologia – dos Cerrados, por exemplo –, foram lideranças empresariais de grande capacidade empreendedora que dominaram o Centro Oeste brasileiro. A ocupação dos Cerrados – do Oeste da Bahia, do “Nortão do Mato Grosso”, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, e hoje, Piauí, Maranhão, Sul de Rondônia, Tocantins, etc. – foi feita por agricultores de grande espírito de renúncia e capacidade de assumir riscos.
Essa foi uma grande saga de um grande povo, de gente
competente, mas também corajosa que soube, como ninguém, desafiar a natureza e
impor aos próprios negócios não só tecnologia de ponta como gestão
profissionalizada – controle de orçamentos, por exemplo – de enorme competência
(ainda falta muito a ser feito nesse item, diga-se de passagem). Nossas
“cabeças”, nossa “gente” é o que está por trás do Brasil superpotência em
produção e exportação de alimentos. É com eles que temos que aprender, mais do
que tecnologia, práticas de gestão estratégica!